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II V I Maior
Nesse caso iremos entender as sonoridades do II V I maior sendo (II Bm7) (V E7) e I (A7M Maior).
A lógica dessa sacada é manter o 2 e o 1 no mesmo centro tonal ou seja lá maior.
A mesma sonoridade escala ou Arpeggio, sendo que soa dórico quando estiver no 2 e Jônio quando estiver no 1
Já o V que é a função de tensão e principal elo para retomarmos o descanso, ou resolução de qualquer música. Vamos usar a escala de E alterada que corresponde ao campo harmônico de Fm(7M) melódico portanto, é bom montarmos os Campos Harmônicos das sonoridades estudadas sempre!
Vamos ver como fica A maior e E alterado ou Fm melódico:
I (A maior)
/ A7M / Bm7 / C#m7 / D7M / E7 / F#m7 / G#m7(b5) /
V7 (E Alterado)
/ E7(#5) / Fm(7M) / Gm7 /Ab7M(#5) / Bb7 / C7 / Dm7(b5) /
Vejamos agora um pouco mais sobre Arpeggios diatônicos de proximidade. Não é o caso específico que usei nas sonoridades mas é quase isso pois quero mostrar que conhecendo os acordes do campo harmônio pode-se usar qualquer ponto de partida, apenas evitando A RESOLUÇÃO ou ponto de partida fixo.
No primeiro grau A maior a nota D deve ser EVITADA, pois entra em choque COM A TERÇA DO ACORDE.
Ela pode ser usada apenas com passagem, não como repouso ok.
Então as sugestões de aplicação no II V I maior, ficam assim:
(IIm) Bm7 = D7M ( arpeggio ou escala)
(V7) E7 = Dm7(b5)
(I maior) A = C#m7
Obs:
Vejam como as sugestões de (Arpeggios Escalas) estão próximas umas das outras. Basicamente na mesma região, para facilitar a troca de sobreposições de Escalas e Arpeggios na improvisação.
Lembrando que essas aproximações geram uma fusão de intervalos quando analisamos suas tétrades sobrepostas que partem sempre como ponto de referência do acorde principal mais o acorde escala ou, arpeggio que está sendo sobreposto.
Ex D7M em cima de Bm7 gera um Bm7 (9)
Tétrades de D7M = T 3 5 7M
ré mi lá dó#
Tétrades de Bm = T 3m 5 7
si ré fa# lá
Portanto o C# ou a Sétima do acorde de D7M gerou uma Nona para Bm.
Isso analisando as tétrades ou seja; as 4 notas que os acordes são estruturados.
Uma sugestão de estudo é analisar dentro do II V I maior e menor as sobreposições dos arpeggios escalas sugeridos para saber quais intervalos são gerados sobre os acordes principais ok pessoal.
Vamos então às sonoridades do II V I maior
com II e I apoiados em A maior e o V apoiado em E alterado.
Bossa 251Maior - Hard Alexandre
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Agora vamos mexer no I
É o mesmo conceito do II V I anterior porém vamos trocar o I pela sonoridade do modo lídio.
Tem um povo que diz que descaracteriza o II V I mas olhem as minhas rugas de preocupação (rs)
Fica legal demais pessoal e a única alteração é colocar o Arpeggio Escala de E7M em cima do ( I de A Maior).
(IIm) Bm7 = D7M ( arpeggio ou escala)
(V7) E7 = Dm7(b5)
(I maior) A = E7M
Vamos ouvir.
Bossa 251+ lídio 1 - Hard Alexandre
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II V I Menor
Continuando o nosso estudo sobre II V I
Agora vamos explorar a mesma ideia no contexto menor.
O V grau nesse conceito é sempre um acorde emprestado dos campos harmônicos Melódico e Harmônico e, vamos usar o V sempre como ponto principal da mudança mais brusca de sonoridade pois é nele que mora toda tensão.
Iremos partir agora de outro tom para variar.
Escolhi Fm para vocês. A lógica é a mesma, vamos usar a sonoridade natural do campo Harmônico de (Im) Fm (Eólio) que soa um Lócrio para Gm7(b5) e um Fm Eólio em cima do próprio (Im).
No V usaremos o campo Harmônico da escala Dom Dim.
Vamos aos campos harmônicos
(Im) Fa Menor
/Fm7 / Gm7(b5) / Ab7M / Bbm7 / C7 / Db7M / Eb7 /
Emprestado
de Fm menor harmônico
CH de Dó Dom Dim
/ C7(#9) / Dbo7M / D#(#9) / Eo7M / F#7(#9) / Go7M / A7(#9) / Bbo7M /
- Agora vejamos as opções de proximidade
(IIm) Gm7(b5) = Ab7M
(V7) C7 = A7(#9)
(Im) Fm7 = Bb sus (13)
E finalmente as sonoridades.
251 Menor V dom dim - Hard Alexandre
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